Um barco vem entrando a ponta da Baixa. Manobra com cautela, evitando ficar de través è mercê da rebentação, e fugindo de modo a que a quilha roce o fundo baixo. “É o José Raposo. – Garante Manuel de Sousa, apesar da distância. São muitos anos a ver sempre as mesmas coisas, de perto e de longe, que, por vezes, mais as pressente do que reconhece. – Quantas pragas terá dito hoje!...”
É proverbial o desmando constante da língua do José Raposo. Termos chulos, invectivas, explosões de um génio que nunca chega a vias de facto. Satisfaz-se com estoirar de raiva, muito mais na aparência do que no fundo de si mesmo. Uma vez em que fora levantar os covos das lagostas topou, no mesmo lugar, com um barco “rabão” a recolher os seus. Dificilmente se entendiam os da Maia com os de Rabo de Peixe, pelo que não é de jurar por de que banda começaram as maldições. O caso cresceu e cresceu, e o Amaral – figura bem pintada de pirata: magro, moreno e com um olho vazado – preparava-se para a abordagem que alguém da companha exigia armado com o facão de picar engodo, enquanto o mestre defendia a sua razão no meio de um bombardear de imprecações em que sobressaíam todas as “lepras” e “pelacias” deste mundo. De ambos os lados havia, ao que parece, acusação de covos roubados. A certa altura, senhor de si e dos seus argumentos, o mestre “rabão” perorou: “Eh mardite, eu sou um home sério, excomungado. Comprei uma casa por cinquenta contos e tenho um reloge de purso.”
José Raposo voltou-lhe as costas, descompôs-se e, baixando-se, gritou: “Ó… ó… e eu tenho um reloge com pandulho e tudo.”
Do livro Sobre a Verdade das Coisas
49 comentários:
Dificil não é imaginar quem ganhou a contenda naquele dia. Numa verdadeira contagem de tempos. Com o pandulho do Mestre Zé a ficar a milhas do adorno de purso do Mestre Rabão.
E minha gente,nesta história em que a verdade das coisas é contada de forma tão simples quanto invulgarmente cativante, quem é que não se vê também metido naquele barco, de muitas histórias, a perorar ao vento e á vida? Eu já me descalcei.
Uma palavra também para o Sérgio Lourenço. Aquela pontinha da Baixa,envolta naquelas inchas e como que protegida pelo vai e vem daquelas envergonhadas nuvens, faz-me lembrar os melhores Verões da minha vida. Obrigado aos dois.
Manel
Enternecedor!...
Mas que língua previdente e astuta a de José Raposo. Já agora, Daniel, Como é que o "home" se descompôs? Não queres ser mais explícito?
Não há dúvida:a graça espontânea e castiça mora na boca do povo.
Ora bem seu C.S de encomenda transviada e deitada ao lixo .
Deixe-me adivinhar: C.S ( Crítico Sagaz? Conhecido Satírico? ou mero e insignificante Cobarde Sacana?)
Resolveu dignar-se agora investir com esses seus afilados apêndices de miura mal concebido contra quem o tem tolerado até aos seus limites.
Pois bem , pergunto-lhe. Só tem em carteira essa amostra de vómito ressequido e bilioso ou quer-nos brindar com algo de mais profundo vindo das cólicas entranhas do seu ser?
Ou , num último esgar de acanhada coragem, reconhecer a sua insignificância, começar a desmontar a tenda e ir fazer campanha para junto de quem costuma lidar melhor com excrementos ?
Escolha, mas escolha bem.
O seu enternecedor
Manel Estrada
Desculpa-me , Daniel, pois a casa é tua, mas nem os anónimos cobardes brincam comigo( mesmo com enternecedoras palavras, ou até por isso).
Era o que mais me faltava.
Manel
Ibel
É fácil imaginar, não é?
Manel
Se o José Raposo "Ganilha" (deves lembrar-te dele, que estava muitas vezes ao pé do restaurante do filho, na tua rua da Boavista) fosse vivo e soubesse ler e escrever, não haveria doutor capaz de praquejar melhor do que ele contra os cobardes. Nem tu!
Aquele palavrão de que ele tanto gostava, "pelacia", foi inventado indirectamente pelo Dr. Fraga. Estando duas mulheres a discutir na rua da Esperança, e tendo passado por elas o Dr. Fraga, uma pediu-lhe mais ou menos assim: "Ó meu rico Sr. Dr., o senhor que me ensine uma praga, que eu já não sei mais o que dizer a esta maldita." O Dr. Fraga, brincalhão, respondeu-lhe: "Diz-lhe: que te pegue uma apoplexia." A escolha foi propositada para dificultar a repetição. Que ficou como "pelacia". Até hoje. Palavrão privativo da Maia, tal como "lepra" é... ou quase, porque nas Lajes do Pico os pescadores também o usam. Não sei se por coincidência ou por exportação de cá.
Antes de comentar o post... tomei a liberdade de invadir a privacidade d' "O Espólio" com a atribuição de um prémio.
Levantável aqui:
http://samuel-cantigueiro.blogspot.com/2009/06/premio-lemniscata.html
Abraço.
Samuel( permita-me que o trate assim).
Só mesmo o Daniel poderia servir de ponte para conviver com alguém que me ajudou a viver tudo o que Abril teve de bom e a combater tudo o resto. A cantiga realmente , por essas alturas, foi uma arma. E ainda o é.
Parabéns pelo Lemniscata. Fui ao seu blogue e pelo que vi, nesta primeira leitura, este prémio foi merecido. Por lá irei muito mais vezes.
Manel
Samuel
Canta-me aí uma cantiga para me tirar este nó da garganta, amigo!
E agora que é que faço? Deixo lá recado, e exponho assim a minha vaidadezinha, ou fica apenas aqui um abraço imenso?
Um forte abraço, com enorme reconhecimento.
Daniel
Daniel
É importante um homem "saber a quantas anda". Nessas alturas um "reloge com pandulho e tudo" pode fazer imensa falta...
Sobre os prémios, se fizeres como eu, é só abraços, beijinhos, obrigados sentidos... mas nunca faço nada do que mandam as regras. Esta foi a primeira vez!
Abraço.
Manel Estrada
É sempre bom encontrar pessoas...
A gente vê-se por aí!
Abraço.
Samuel
Está bem, o reconhecimento em abraços fica já aqui. Muito reconhecido. Eu já sabia que era teu amigo há muito tempo, desde Abril, o tal Abril, só não imaginava que pudesses sê-lo meu também.
Gostaria mesmo que um dia tu e o Manuel Estrada se encontrassem. Pelos amigos se conhecem as pessoas, e tenho a certeza de que, quando o conheceres, vou subir muito na tua consideração.
«Satisfaz-se com estoirar de raiva, muito mais na aparência do que no fundo de si mesmo»...«que nunca chega a vias de facto». Talvez o seu acto mais violento conhecido, tenha sido que aqui se relata, que foi o de exibir o seu «reloge de pandulho»
Esta é uma caracterizaçao perfeita do tio José Raposo, ele era exactamente isto e ao relermos o texto é impossível não o dissociarmos desta imagem, que o torna ainda tão real aos nossos olhos, como o estou vendo agora.
Penso que este episódio se passou no seu barco S.Tiago que ele orgulhosamente dizia ser protestante, mas isto é outra estória que o Daniel, bem à sua maneira,o poderá contar.
Um abraço.
Este CS,que me chegou a enganar bem, assim como outros anónimos que por aqui aparecem, devem ser tratados como moscas zumbideiras, que são o que eles realmente são,enxota-se e não se comenta.
Isto, claro, porque nem todos somos Obama.
JV
Eu conto o episódio do S. Tiago no mesmo capítulo, mas fiz uma adaptação para não cansar. Já agora, vai para quem aqui vier a explicação de o barco ser "protestante".
O José Raposo queria baptizar o barco, mas ele e o padre Arlindo não se entendiam nada bem. O Sr. padre queria que ele levasse o barco até ao adro para o abençoar. (O barco estava, creio eu, na "escola da beterraba".) O José Raposo disse que o Sr. padre fosse lá abaixo, que era mais leve. O Sr. padre não foi. O José Raposo comprou uma garrafa de vinho de cheiro e pregou com ela na proa do barco, dizendo: "S. Tiago, eu te baptizo em nome do Pai e do Filho e do Espirito Santo."
Ser injustiçado é para quem sempre combateu a injustiça uma dor maior.
Cheguei ao “O Espólio” pela “mão” do Samuel. « Cid Simões disse... O Cantigueiro deu-me o endereço e eu aqui estou também a saudar o Daniel.
Os militares foram muito, muito importantes mas o povo que os acarinhou não o foi menos. Abril de Novo! 28 de Abril de 2009 21:14»
Apresentei-me “Cid Simões” e passei a visitar-vos deixando alguns comentários de acordo com boa leitura que sempre encontrei e identificando-me sob a sigla “CS”.Comentei um excelente texto que me fez rir e caíram sobre mim raios e coriscos de uma violência que me deixou perplexo. Ainda não refeito do que se havia passado comentei um outro texto que pela sua beleza me enterneceu. Fui insultado como nunca o havia sido. Colaborei antes do 25 de Abril no “A Opinião”, escrevi no “Diário” tenho colaborado em variadíssimos jornais, faço uma crónica semanal na Rádio Baía, tenho dois blogues http://aspalavrassaoarmas.blogspot.com/ e http://voarforadaasa.blogspot.com/ colaboro no http://www.resistir.info/portugal/sindrome_de_ex.html e também http://revolucionaria.wordpress.com/2009/05/25/a-revolta-do-peixelim/ e nunca fui maltratado e muito menos enxovalhado como por aqui me aconteceu.
Deixo este comentário só para vos dizer que respeito todos os que me respeitam. Boa saúde para todos.
Meu bom amigo Daniel,
Reza uma Ave-Maria por mim.Sei que és um homem de FÉ.
Abraço grande.
Sinto muito Cid.Muito mesmo.
Também estou assustada. Começo a ver coisas que não quero ver.
Penso que seja um grande mal entendido.Talvez por conta do anonimo,embora,não creia nesses duelos.Mas,os respeite.
Nesse caso,preciso acreditar que seja um grande mal entendido.
Daniel é amável e amado. E os amigos um tanto protetores,aprendi isso também.
Sou uma leitora comum do Daniel,sem titularidades que validem essa leitura, o nascer do Espólio veio consolar e preencher o vazio entre a publicação dos livros,quando ler Daniel tornou-se uma necessidade quase física.
Talvez o Espólio esteja lamentavelmente seguindo o curso comum da vida, tornando-se adulto,entristeço com o fato.
Ler Daniel é como estar em outro mundo, por conta da leveza e precisão.Não perca isso meu querido.Ajude-me,faça-me companhia,estamos por demais separados nesse mundo.
Um abraço fraterno.
Daniel
Por acreditar que esse espaço seja público,tomo a liberdade de falar com o Cid,existe o papo dos amigos,que possa então existir conversa entre seus leitores.
As vezes nos atrapalhamos nos comentários.Tamanha beleza textual, costumam no roubar as palavras.
Um abraço fraterno para você também.
Amigos
Pelo que vi dos famosos comentários do Cid Simões, no "Aldrabões", algo como "E uma gargalhada brotou sem pedir licença", já que, segundo me disse quando me telefonou a contar esta "experiência", tinha mesmo achado graça genuína ao texto e depois, no post do "relógio de pandulho", novamente arriscou comentar, o seu "Enternecedor!", não tinha (como o anterior) nada de especial. Só que, ao que parece, foram creditados na conta do anónimo que tem por aqui andado a ofender quem está e quem passa. Só isso justifica que a dois comentários tão simples tenham sido atribuídos segundos sentidos suficientemente graves para terem gerado reacções de tal maneira desproporcionadas.
Se isso ajuda, sim, o CS é o Cid Simões, é quem diz que é... e para o presente caso o que mais interessa é confirmar que sim, mais do que uma vez me disse ter gostado de descobrir a escrita do Daniel de Sá, nestes textos que acha muito bonitos, muito bem escritos e, quando é o caso, "enternecedores".
Sei que os mal entendidos são o diabo, que desfazer certas coisas é difícil, que pouco mais posso fazer do que isto... mas seria uma pena que o amigo Cid Simões acabasse escorraçado de um lugar onde pensava só vir encontrar amigos (porque não conhece ainda a força do "nosso" anónimo).
Grandes abreijos colectivos e desculpem a longa homilia!
«Se fosse hoje..." Hoje os "senhores de tudo" mijam-lhes em cima!»
Eu pedi desculpa ao CS, depois da explicação dada por ele no post Aldabrões.
Contudo, convelhamos que o seu comentário acima referido no post Senhor de Tudo, é no mínimo ambíguo, ambiguidade que se reflecte no seu lacónico «enternecedor».
Agora com as coisas mais explicitadas, digamos como Zeca na sua canção «Seja bem-vindo, quem vier por bem» e se houver quem não queira...
O movimento Pró-voto, movimento apartidário criado por um grupo de alunos da licenciatura em Estudos Europeus e Política Internacional da Universidade dos Açores, vem convidar o(s) autor(es) deste blog e todos aqueles que por aqui passam para estarem presentes no debate subordinado ao tema “Da abstenção ao voto obrigatório”, que se vai realizar na próxima segunda-feira dia 29 de Junho, pelas 9:30 no anfiteatro B da Universidade dos Açores.
Para mais informações, vão a: www.movimento-pro-voto.blogspot.com
Cid, Samuel, Cristina, JV
Falo aos quatro porque trataram do mesmo assunto. O Sanuel acertou em cheio na sua análise. Vamos a pormenores. Antes de mais, devo dizer que nem sequer cheguei a ler um comentário do Cid que foi apagado. Mas explico as circunstâncias.
O Manuel Estrada é um amigo que se ofende muito mais do que eu mesmo com alguma eventual ofensa que me seja feita. Dou um exemplo. Durante anos fui colaborador do jornal "O Ribatejo". Ora certa vez houve uma carta de um leitor da Holanda que me fazia a acusação de os meus artigos fazerem mal à democracia. Uma acusação absurda para quem, como eu (e nisso porque minha mulher é semelhante) recebeu em sua casa, e chegou a alimentar com algum lanche, pessoas de todos os partidos que, não tendo cá quem os ajudasse, recorriam a nós, ambos militantes do PS, por saberem o nosso feitio. Sofri perseguições físicas (como este amigo JV, que é das almas mais puras que conheço) de alto risco por ser um intransigente democrata. O Manuel Estrada reagiu correcta mas violentamente à tal carta, com outra que "O Ribatejo" não publicou.
Ora, pensando que o tal anónimo e o CS eram a mesma pessoa, e tendo eu posto a hipótese de lhe ser fechada a porta se ele continuasse a ser indelicado com todos os que aqui vêm, deu-lhe uma resposta dura e desafiou-o a que se identificasse. Parece que a resposta do Cid Simões foi algo dura também, pelo que o meu filho, vendo atingido um amigo tão querido como o Manuel Estrada, resolveu apagar o comentário. (Note-se como nisto o Rodrigo é parecido comigo: deixou ficar ataques pessoais do tal anónimo, que eu já percebi quem é, e não tolerou um a um amigo comum.)
Portanto, meu Caro Cid, serás bem-vindo sempre. Tenho a certeza de que, se um dia conheceres o Manuel Estrada, o meu filho ou a mim, perceberás que não somos má gente.
(Já agora, uma pequena confissão. Esta história do relógio com pandulho era para ser posta antes da data em que o foi, mas temi que o anónimo e mais alguém pensassem que era uma indelizadeza indirecta da minha parte. Já podem perceber, por isto, como eu quero que aqui tenhamos um lugar de convívio bem diferente de alguns blogues que gostam de chafurdar na lama.)
Eduarda
Não esquecerei. Embora eu não saiba se sou a pessoa mais indicada para me fazer ouvir tão alto.
OLÁ cid,
Nunca o confundi com o anónimo.
Abraço.
Sérgio Santos
Obrigado pelo convite.
Posso dar já uma opinião? O voto obrigatório é a negação de um dos princípios essenciais da democracia, que é precisamente a liberdade de voto. (E como iria castigar-se milhões de não votantes?...)
Caro Cid Simões
Que não seja por mim que se sinta injustiçado, maltratado ou enxovalhado. Porque a palavra que me tem sido mais fácil de articular, em toda a minha vida, tem sido, embora tenha a sorte de não o ter que fazer muitas vezes, a palavra "desculpa", quando sinto que o deva fazer. E é frontalmente, com os olhos ao mesmo nivel,diria o Daniel, que o faço desta vez, sem esforço algum.
Que me desculpe a embrulhada em que inadvertidamente o envolvi. As palavras estão lá, lá ficarão, mas não as subscrevo de novo, pelo menos no que respeita à sua pessoa.
Contudo tem que reconhecer, embora nada possa talvez minorar a afronta que sentiu, que no meio das provocações de um anónimo que tem enviado as suas provocações para o Espólio,paradoxalmente, com múltiplas caras e nomes, não teria sido muito avisado o Cid aparecer também com mais um "CS" ainda por cima , nesta versão , por vezes com lacónicas e intrigantes palavras tipo " Amén" e nunca , enquanto CS, se denunciou como Cid Simões nem mesmo numa altura em que o Daniel o provocou para dizer-nos se era gente de beijos ou abraços. Talvez essa altura tivesse sido o momento certo para desfazer equivocos.
Lamentavelmente outros irmãos deste espaço também se insurgiram contra o agora explicável à luz das suas últimas palavras.
Que lhe peço, sentidamente, que não fossem as últimas neste cantinho de liberdade.
Esperando que esqueça o sucedido e que o entenda como uma lamentável confusão, estendo o meu pedido de desculpas a todos os participantes do Espólio.
Manuel Estrada
Daniel: Mesmo que não o queiras , serei sempre uma das tuas 5.as divisões( como eu compreendo as palavras da Cristina.Olá , como vai você?) E não exageres nas tuas fraternas palavras.
Olá querido Manuel
Perdoe-me se exagerar nas tais palavras fraternas.Tenho esse defeito e não tem sido fácil corrigi-lo.
Fiquei assustada com a confusão,com o mal entendido,e creio que o próprio anônimo divertiu-se com a história.
O anônimo entrou convidando para uma queda de braço,e não acredito nessas coisas,quando convidam -me para tal coisa,costumo oferecer um copo de cerveja.Não quero estar certa ou errada,apenas poder ser quem sou,e o mesmo faço com o outro.
Manuel és meu ídolo.Um homem transparente.E não deixas de ser quando fica bravo.
Vão aparecer por aqui muitas formas de expressão,e temos que estar abertos até mesmo para os desafetos.
É natural que exista divisões.São os sub-grupos.
Assim como é normal que lute desesperadamente para fazer uma ponta na vida do meu escritor eleito.Que lute do meu jeito por seu espaço.Não sei ser de outra maneira.
Também peço desculpas se não soube escolher bem as palavras.
Um beijo no seu coração.
Daniel
Deixo aqui meu pedido de desculpas a você e a todos os seus comentadores e amigos.Por ter me estendido.
Deveria apenas ter dito que ocorria um grande mal entendido,e que era natural.Já conhecia o jeito do Cid comentar por acompanhar o blog do Sam.
Um beijo
Daqui vai nascer outro tipo de discussão.
Olá Cris, minha querida amiga
De si espero sempre uma palavra, um gesto, uma accção, que obrigue o meu coração a recolocar-se no sitio de onde nunca deva sair. Salpingando a razão de ternura. Cada vez que vou sabendo mais coisas de você, do ser humano que é ,e da da felicidade que vai trazendo a quem dirige o seu trabalho, mais a admiro. Mas também sei que por todos os desafortunados , os teus meninos de rua,que a vão tendo por perto, você é capaz de fazer de tudo. Até ficar brava perante as dificuldades criadas por esta sociedade que não sabe olhar para quem vai ficando para trás. Ainda bem que julgaste que as últimas palavras que escrevi eram a ti dirigidas , porque deu para sabermos, uma vez mais, como funciona o teu coração. Mas a minha verdadeira intenção era chamar a atenção do Daniel para não exagerar nas palavras amigas que por aqui me tem brindado. Já lhe disse inúmeras vezes que eu é que serei sempre o privilegiado por ele me aceitar como tal, como amigo incondicional. Que o admira como ser humano que é , como exímio arquitecto das palavras e como o diplomata sensato que aqui e em todo o lado, demonstra ser.
Tudo do melhor para você
Manel
( também me estendi, desculpem-me, mas já não falava com a Cris há algum tempo)
Minha gente
Era mesmo " salpicando".
Manel( envergonhado)
Obarigado, amigos, por esta lição de fraternidade. Há males que vêm por bem.
Abraço-vos.
Daniel
Não sou nem quero ser de reservas. Para todos muito obrigado.
Queridos amigos,
Anda gente por aqui a assinar com o meu nome.Para que não haja mais confusões,a Ibel vai aparecer sempre identificada.
Ibel,
Mesmo que assines com o teu nome, eu posso assinar também com ele, tal como usei Ibel e uso-o novamente.
Olaricas!!!!!!
Cid
O meu obrigado por ter aqui deixado esse exemplo de dignidade, ao saber ultrapassar, sem constrangimentos, este lamentável equívoco.
Gostaria de deixar-lhe aqui uma pergunta. Que relação tem o seu nome com aquele que assina uma coluna de opinião num jornal" Fundamental" que é distribuido por aqui pelo Cartaxo?
Para o nosso Anónimo de estimação( tão bem que ele brinca aos eunucos bobos da corte)
Será que vai conseguir colocar os nossos nomes, nas suas brincadeiras , de modo a que tenhamos acesso ao perfil do Blogger? Se conseguir para além de eunuco e psicopata é mesmo um artista.
Manel Estrada
No "fundamental" já colaboro há já não sei quantos anos. Assim sendo ainda nos poderemos encontrar e teria muito prazer em conhece-lo.
Mora nos Casais de Baixo - Azambuja e vou com frequência ao Cartaxo.
Como são as coisas. Nasci na Cruz do Campo e exerço profissionalmente em Vale da Pedra e Pontével, morando no Cartaxo. Para dizer que somos então vizinhos de concelhos muito chegados.
O prazer será todo meu se pudermos um dia chegar á fala.
Abraço
Manel Estrada
Pode contactar-me fcidsimoes21@gmail.com para tomarmos um café.
João Ibel
E o Rodrigo pode apagar estas patetices, que serão glória de pouca dura. É típico deste indivíduo, o que confirma a sua tendência de se fazer passar por outros. Já há muito tempo. Talvez porque tenha um mínimo de consciência de que a sua pessoa infelizmente vale muito pouco.
Cid e Manel
Quando se encontrarem, bebam um vinho do Cartaxo em minha honra.
Senhoras e senhores...
O que para aqui vai de horas e "reloges".
Gostei dessa da "pelacia"! Aqui popularmente também se falava do "mal da plecia", quando efectivamente se ficava com o dito AVC e a boquinha à banda. (Não era pejorativo, como aí na Maia).
Isto para falar do texto, que o Daniel sabe extrair com raízes e plantá-lo em terra fértil.
Quanto aos comentários, também gostei. Das acusações que se transformaram em absolvições, que vieram cantantes.
E também aceitaria o cartaxo, mesmo que virtual...
...e eu nas Lajes do Pico!!!
Hoje, em casa do meu infinito AMIGO Senhor Ermelindo Ávila (tão Comendador como tu, Daniel!), consegui ligar-me a vocês.
Minha gente, com gente de bem, eu dou a mão à palmatória. Só me irrito quando incomodam os meus...e, minha gente, irritei-me!
Não quero abusar desta hospitalidade forçada e por isso vou...até à próxima e beijinhos (para os que são de beijinhos).
Mar-ia
Qe bom seria brindarmos cum um Cartaxo, fosse onde fosse, embora de preferência lá, e com o Manuel Estrada a servir. Ele já me tem trazido alguns, e que pingas, meu Deus!
Fica um abraço virtual em substituição.
Mar de Bem
O Sr. Ermelindo é comendador, tal como o teu primo. Eu sou só oficial, como o Dias de Melo.
Gosto muito do Sr. Ermelindo, também. Há muito tempo.
Um abraço ao Genuíno, o tal que navega ocntra as correntes, e à Beatriz. Outro para ti.
Daniel
P.S. - Está aí a chegar alguém que talvez nos peça "uma esmolinha, pelo amor de Deus."
Pai, posso mesmo apagar as patetices de quem agora até usa identidades das outras pessoas para esconder a sua? Será por vergonha?
Maesdoc,
Um abraço todo especial para si e sabe bem porquê.Espero-o mais vezes...
Meu querido Manuel
Gostaria de ter por perto um coração como o seu,e essa mente brilhante,com certeza tudo seria mais fácil se houvesse soma.
Repito que és meu ídolo,o profissional com a alma que tanto sonhei encontrar.
Temos algo em comum que nos manterá
unidos para sempre,essa admiração e amor incondicional por nosso mestre Daniel.
Não penso que ele exagera quando te descreve.
Só estou intrigada com esse reloge de purse... Embora,capítulos de um livro chamado: Sobre a verdade das coisas,era de se esperar que algo assim mágico acontecesse.
Concluo que há entrelinhas que fazem brotar histórias paralelas até mesmo nos títulos das obras de Daniel.
Obrigada.
Envio beijos cheios de esperança que tenham força de vencer a distância e alcançar o coração dos meus dois meninos de ouro.
Minha Gente
JV, gostei dessa " nem todos somos Obama". Vi ontem imagens . O homem é mesmo um perito, qual gato em seus melhores dias de caça.
Eduarda, fiquei preocupado com o seu apelo. Espero que tudo se tivesse resolvido , por bem.
Mar-ia, Daniel, um Cartaxo de Honra e do especial, em vosso nome e por vossa saúde.
Cid, quando a janela da oportunidade se abrir, contactarei. Obrigado.
Rodrigo, meu amigo, se achas que já chega de poluição e de ruido, o que também concordo, usa essa tua prerrogativa de editor. Não fosses tu um editor experiente de outras ondas e cantigas. Como vai esse Cowboy Cantor?
Ibel, eu é que fui encontrar um espaço em que me senti logo bem, a partir do primeiro instante. Frutos de Mim e Mar começará a fazer parte do meu roteiro de final de dia. Um abraço.
Cristina, um beijo enorme , daqueles de coração, como os recebo de ti. A distância, quando é de mar e com correntes de boas marés, é coisa pouca.
Manuel Estrada
O Cowboy Cantor está vivo, e cada vez melhor. Não por minha culpa, mas por culpa dos artistas que me vão contactando para eu passar a música deles no programa. Acho que continua a ser o único podcast açoriano. Uma coisa é certa, é o único podcast português na Association of Music Podcasting.
Peço desculpa ao Cid pela confusão. Quanto a outros, não haja confusão: O Sol não brilha sempre.
Rodrigo
Deixa lá as poeiras poisarem, ainda que entre pai e filho não seja eu a terceira pessoa...
Estive a tentar ver o teu cowboy, mas talvez seja demasiada areia para os meus dotes. Devagarinho, quem sabe, lá chegarei. Nem sempre se acerta no laço, há necessariamente balas perdidas. Bons toques.
Daniel e MaesDoc, mando uma queijada para afinar o sabor do Cartaxo.
E para as amigas dos momentos dificeis, aproveito a porta aberta da fraternidade para lembrar, que depois da tempestade vem a ...
Ah, Mª das Mercês, tenho tantas saudades das nossas passeatas pela Pesqueira, enquanto as nossas conversas tansas e divertidas compunham o nosso ramalhete.
Hei-de ir de novo ter contigo à tua ilha branca. Irei...
...e o pato? Esse é que não tem relógio de pulso!!!(ah, ganda Daniel!)
"Só estou intrigada com esse reloge de purse... "
Cris:
Esse reloge de purse é simplesmente relógio de pulso, com sotaque micaelense profundo.
Beijos
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