quarta-feira, 3 de março de 2010

Outra vez o plágio!

No tempo do Rei-Sol, forca para os plagiadores... mas sem trampolim

Há dias, como consta aí mais abaixo, publiquei o “Auto do Plágio”, aludindo a um acto difícil de entender e muito menos de aceitar. Tratou-se de alguém que há uns pares de anos enviou do Algarve para um jornal dos Açores o poema Canção do exílio, de Gonçalves Dias, poeta brasileiro do século XIX. Pensei que não fosse possível dar de caras com algo pior, no género. Mas é, meus amigos! E sem um oceano de mar e outro de tempo a separar o original e a cópia, mas dentro da mesma cidade e no mesmo mês!

Um amigo meu, José Manuel Rebelo, publicou no número de Janeiro da revista O Tripeiro uma belíssima evocação de Artur d’Oliveira Valença, feita com o cuidado e o saber de quem está habituado a escarafunchar os velhos papéis com que se faz ou refaz a História. Deu ao seu trabalho o título “Um Tripeiro de Fibra”. Pois não é que, no dia 26 daquele mês deste ano da graça de 2010, alguém lhe copiou integralmente o artigo e o assinou com o seu nome? E num jornal que é para mim uma referência da juventude, O Primeiro de Janeiro. Como se isso não bastasse, inseriu o texto num seu blogue, com a indicação de que fora publicado naquele jornal na data já dita. E, porque nestas coisas há sempre uma ironia à altura do atrevimento, chama-se aquele blogue “Verdade-Razão”!

Mas o homem não mudou nada? Mudou, sim. O título. Que ficou como se segue: “No ano de celebrar o centenário da República Portuguesa”. Ah, e alterou mais um bocadinho, o mínimo indispensável. Trata-se da introdução do artigo que, no caso da revista O Tripeiro, foi feita por Artur Santos Silva. Por curiosidade, aqui deixo as duas introduções, para comparação.

Introdução da revista O Tripeiro:

“Neste ano em que se celebra o centenário da República, é perfeitamente justificada a evocação e homenagem a Artur d`Oliveira Valença, um portuense homem de acção, combatente da liberdade, jornalista, empresário desportivo, activista político e lutador contra a ditadura salazarista. O homem que, ainda menor de idade, organizou o Batalhão de Voluntários Portugueses e Brasileiros na 1ª Guerra Mundial, que viria a estar na origem do Corpo Expedicionário Português. E que, durante toda a sua vida, se manteve fiel aos ideais da Democracia e da Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Um testemunho aqui trazido por José Manuel Tavares Rebelo, um historiador ligado familiarmente a Oliveira Valença, por ser casado com a sua filha, Olímpia, a quem (também) dedica este texto.”

Introdução de O Primeiro de Janeiro:

“No ano em que se celebra o centenário da República, é perfeitamente justificada a evocação e homenagem a Artur d`Oliveira Valença, um portuense de acção, combatente da liberdade, jornalista, empresário desportivo, activista político e lutador contra a ditadura salazarista. O homem que, ainda menor de idade, organizou o Batalhão de Voluntários Portugueses e Brasileiros na 1ª Guerra Mundial, que viria a estar na origem do Corpo Expedicionário Português. E que, durante toda a sua vida, se manteve fiel aos ideais da Democracia e da Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Um testemunho aqui relatado por Mário de Sousa, um portuense ligado familiarmente a Artur d`Oliveira Valença, por ser Tio de suas netas, Diana Isabel Valença de Sousa (com 10 anos de idade) e Carla Alexandra Valença de Sousa (com 9 anos de idade) filhas de sua filha Diana Valença (cunhada de Mário de Sousa), a quem também dedica este texto.”

40 comentários:

Mar de Bem disse...

É de bradar aos céus!!!

...e não se pode exterminar esse tipo de gente?

Tou banzada!!!

Anónimo disse...

Amigo Daniel:

Não fiquei surpreendida. Eu própria tenho um livro cuja concepção, texto e, até, ilustrações, foram copiadas por uma autora multifacetada, recentemente falecida. Por mim, está perdoada. Enquanto eu ofereci os direitos da obra a uma instituição de solidariedade social que apoia crianças, em Alverca do Ribatejo, onde moro (de vez em quando!), a pessoa em causa «ofereceu» o livro à Dyrup (tintas), recebendo uns milhares (na altura de escudos) e mais 3.000 exemplares da obra destinados ao círcuito livreiro. Nada mau! O titulo do meu livro: «Seis Histórias numa História de todas as Cores». Título do «irmão gémeo»: «Histórias de Muitas Cores»! Um dia conto-lhe os pormenores.

Beijinho da Sol

Anónimo disse...

Faltou-me dizer que as histórias também eram SEIS, como as minhas!

Outro beijinho

Sol

jv disse...

Isto hoje faz-se descaradamente e regularmente,especialmente nos blogues. Conheço alguns casos, mais de gente jovem, que andam à procura de protagonismo fácil, muitas vezes reproduzindo autores de talento, mas ainda relativamente pouco conhecidos, de outros blogues.
Neste caso é flagrante o descaramento, porque trata-se de alguém com «responsabilidades» públicas e com presença regular na imprensa escrita, com uma impressionante falta de senso,que ao ser desmascarado,como poderá aparecer e se justificar no seu meio?
Um abraço.
José Fernando

samuel disse...

Extraordinário!
A mim, um dia, aconteceu-me contar tim-tim pot tim-tim, Hergé por Hergé... a sinopse de um programa que pensava propor à RTP, no Porto (ainda lá vivia). O programa apareceu na RTP, em Lisboa, tendo como "autor" um dos convivas dessa noite de confidências à mesa de um bar portuense. As únicas alterações foram pormenores assim para o piroso, para "vender", e como o programa tinha sempre artistas convidados para cantar ao vivo... nem sequer fui convidado. Entretanto, o embaraço já passou. O "amigo" em causa morreu.
Está sempre a acontecer algures.

Abraço.

Anónimo disse...

O comentário e «experiência» do Samuel, fez-me lembrar que, certa vez, pelo telefone, à pergunta de certo autor sobre aquilo que eu estava a escrever nessa altura, ingenuamente, contei-lhe. Ainda o meu trabalho estava inédito quando fui avisada de que o sujeitinho já tinha na gráfica um trabalho idêntico; aproveitando-se da minha ideia. Tomei providências e o tal livro já não saiu. Caso contrário, dava-se o inverso: poderiam pensar que me tinha inspirado no livro dele! É nome muito conhecido e com obra muitíssimo premiada...

Abraços

Sol

Daniel disse...

Pois é, meus amigos, é de ficar banzado, como diz a Mar de Bem. Ou de benzer, digo eu. E este sujeitinho é responsável local do mesmo partido por que alguma coisa tenho trabalhado. E quer subir, custe o que custar. Se se diz que o poder corrompe, seria interessante estudar os casos em que a ambição de alcançar o poder corrompe muito mais.
Sol e Samuel, a História está cheia desses casos. Mas é mesmo difícil quando se é protagonista roubado, não é?
Abraços.
Daniel

Unknown disse...

Daniel e restante tertúlia,

Há que exterminá-los !!!
Também conheço algumas histórias neste domínio.
Abraço

Ibel disse...

Neste mundo nada me espanta, mas dei-me ao cuidado de comparar os textos e nem queria acreditar.O que aconteceu ao ladrão, Daniel?Ninguém o pôs em tribunal?

Daniel disse...

Eduarda
A falta de talento leva a este tipo de cleptomania. Creio que é incurável.
Ibel
O "Primeiro de Janeiro" teve um comportamento decepcionante. O José Rebelo escreveu uma carta ao jornal denunciando o plágio. (Prefiro chamar-lhe cópia, porque foi disto que se tratou.) Como resposta, foi-lhe dito que iam estudar o caso. Nada fizeram. O José Rebelo escreveu outra carta, com uma revolta à altura da roubalheira. Quando houver resposta, decerto me dirá e eu informar-vos-ei.

Ibel disse...

Daniel,

Ladrão é o que é.Cleptómano é eufemismo.

Paulo Assim disse...

Que copianço!É preciso ter muita lata!

(Sol: desculpe intrometer-me, mas já vi que é uma pessoa com azar. No primeiro caso - das Cores - percebi a quem se referia, «ela» escreveu os contos em 87 e, se foi como diz, perdeu todo o crédito como escritora. No segundo caso, não deu para entender, mas acho que devia pôr todos os pontos nos ii para dormirmos descansados - :)

Anónimo disse...

Paulo Assim:

Se o meu «azar» fossem só estes dois casos...O meu livro «das Cores» saiu em 1986, portanto, um ano antes do outro. No meu livro há uma menina e seis lápis de cor fora da caixa que contam seis
histórias uma de cada cor. No outro livro há uma menina e um lápis listado com seis cores que conta seis histórias uma de cada cor. Uma criança que tinha o meu livro e a quem ofereceram o outro disse: «Eu já tenho um livro igual!» O texto é de tal modo semelhante que o ilustrador ao ser «levado» por ele acabou por fazer ilustrações semelhantes. Infelizmente, não temos uma Sociedade Portuguesa de Autores que nos defenda. Uma vergonha!
Se estiver interessado, poderá ler no meu blog (sarrabal.blogs.sapo.pt) uma crónica com o título «Segredos - O Patriarca (I)», publicada em 24/1/2010, onde conto um «outro azar», desta vez com nomes passado na Televisão.
Já agora, o outro autor em questão, por tempos idos, também foi cantor...

Saudações da Sol

Mar de Bem disse...

Sol, a nossa Sociedade Portuguesa de Autores, trata disso, sim senhora. Primeiro que tudo é preciso ser sócio, registar o livro , a fotografia, o quadro, o cd, o que quer que seja, para que depois se possa pedir o recurso ao "contencioso" da SPA.
Sei isto tudo porque precisei de pedir direitos de autor dumas ilustrações e desabafei sobre uma fotografia que tirei ao meu primo Genuino, o navegador, fotografia essa que aparece em tudo o que é sítio, jornal, etc. Só não levo isto àvante porque me vai dar muito trabalho procurar o primeiro prevaricador e não me apetece chatear-me...

Anónimo disse...

Mar de Bem:

Sou administrada (sócia) da Sociedade Portuguesa de Autores desde 1973. Os meus livros e letras de canções estão registados. Na maioria, estes roubos literários não são resolvidos. O contencioso dá-nos razão (a advogada da SPA, Vanda Guerra, afirmou «ter pernas para andar e que o outro livro tinha sido escrito com o meu ao pé»), mas o tempo passa.
Num artigo publicado na revista da SPA (nº 125), com o título «Entre a SPA e a Parede», escreve o escritor Ramiro Osório: «Acontece a SPA passar de imediato do “ainda não se pode fazer nada” ao “já não se pode fazer nada”».
Este plágio levou o nome de contrafacção, devido à artimanha de serem alteradas pequeninas coisas, como acontece com o caso que o Daniel aqui expõe. Dois advogados especialistas em Direitos de Autor, foram unânimes na sua opinião: Mário de Carvalho (também escritor) e José Miguel Júdice. Um jornal diário queria fazer «primeira página», desde que eu optasse pela via judicial. Não temos país para isso. Muito menos justiça. Também eu «não quis chatear-me». Há «peças» que se movem com a maior impunidade. Era o caso.
Sobre o meu livro, concluiu-se que «havia apropriação do título, apropriação do plano geral da obra, apropriação do narrador e apropriação das personagens e texto da obra». Ficou impune! É assim, Mar de Bem…
Um beijinho
Sol

Daniel: a conversa generalizou-se. Desculpe o espaço que lhe roubo!
Abraço da Sol

Daniel disse...

Casos destes não têm perdão. No entanto, é curioso lembrar que até Mozart, Haydn e Beethoven plagiaram François-Joseph Gossec, um grande compositor praticamente esquecido. Mas, nesse tempo, a música não estava sujeita a "direitos de autor". Se um compositor pobre não tinha um protector, continuava pobre toda a vida. Vendiam-se as partituras apenas, e depois havia livre curso. Era normal os cantores de ópera ganharem muito mais que os compositores.
Abraços.
Daniel

Ibel disse...

Daniel

Fui visitar o dito cujo blog. Veremos se o plagidor submete o comentário.

Anónimo disse...

Não sei bem porquê...mas estas coisas de plágios trazem-me sempre à memória...Clara Pinto Correia.

Porque será????

Daniel disse...

Ibel, depois contas-nos, sim?
Ó José Augusto, a Clara foi uma das minhas maiores decepções culturais. Eu admirava a rapariga, era brilhante, lindíssima, de uma cultura extraordinária. Entoleirou totalmente. E até ficou sem ponta de graça.

Mar de Bem disse...

Por acaso, Daniel, acho que a Clara Pinto Correia não tem discernimento, nem vergonha.
A sua nova moda agora é publicitar as sua emoções intimíssimas, em imagens. E será que é verdade, ou finge?
Das duas, uma: ou é louca, ou passou-se...!!!

Daniel disse...

Passou-se. E eu não gosto de carne bem passada. Nem de peixe.

Mar de Bem disse...

Boa!!!
Tou farta de rir com este teu comentário!!!

LIA disse...

Também já ri e olhem que acordei sem ânimo.
A esta hora tudo dorme ainda.Vai uma aposta?
Abreijo

João Valença de Sousa disse...

Por um feliz acaso, fui eu que alertei o autor do texto plagiado.De qualquer forma a situação era tão flagrante que não era fácil passar despercebida.
Tive depois curiosidade em ir verificar a identidade do senhor mário sousa (intencional a ausência de maiúsculas).Referências curriculares únicas, quer no blog quer no Facebook: MILITANTE DO PARTIDO SOCIAlista nº.....,SÓCIO DO FCP Nº......

LIA disse...

João Valença,

E ainda um filme de animação muito pimba!!!

Daniel disse...

Mar de Bem
Ao menos que tiremos esse partido das situações caricatas que defraudam as nossas expectativas.
Lia
Eu dormia.
João Valença
Não tenho dúvidas de que seja da família do grande Artur Valença, e portanto relacionado com o meu amigo José Rebelo. É uma honra tê-lo por aqui.
Abraços, com animação mas sem filme pimba.
Daniel

João Valença de Sousa disse...

Esclarecimento:O meu comentário não tinha qualquer intenção de índole política ou clubistica; apenas referir que as melhores caracteristicas que a referida pessoa encontra para definir o intelecto era a filiação partidária e o ser sócio de um prestigiado Club.
Talvez seja sido mal entendido. As minhas desculpas.

Daniel disse...

Meu Caro João Valença
Eu percebi perfeitamente a sua intenção. Tenho pena de que haja gente dessa no meu partido e que um sócio do FCP não saiba ser digno da herança deixada por Homens como o Virgílio, o Miguel Arcanjo, o Hernâni,o Carlos Duarte, o José Maria Pedroto e tantos outros que fazem parte das glórias desportivas nacionais. Quem se define pelas associações a que pertence é porque não encontra em si mesmo luz que baste.
P.S. - O "Primeiro de Janeiro" vai publicar uma carta do José Rebelo sobre o assunto.

João Valença de Sousa disse...

Caro Daniel
Foi a primeira vez que entrei no seu blogue e fi-lo pela solidariedade e indignação com que acompanho José Rebelo neste caso. De qualquer forma seria como entrar na sua casa de forma indelicada se não devesse esse esclarecimento, não só por si, mas também pelos restantes intervenintes.

Grato pelas suas boas palavras
João Valença

Daniel disse...

Meu Caro João Valença
Ainda há pouco a Margarida Madruga (Mar de Bem) falava comigo ao telefone e dizia da sua estupefacção a respeito de casos como este.
Fez muito bem em vir cá. Não pretendo merecer a honra da sua visita habitual, mas é óbvio que será bem-vindo cada vez que tiver paciência para aparecer.
Grato lhe fico eu.
Um abraço.
Daniel

Jorge Conceição disse...

Tenho acompanhado estas achegas sem intervir, pois tudo está dito - e bem - por pessoas mais dentro destes assuntos que eu. Mas a referência a plágios de músicos como Mozart, Haydn e Beethoven que, apesar de o terem feito, não conseguiram triunfar financeiramente, fez-me recordar um cantor contemporâneo já falecido que disso tirou imensos proveitos. Ou melhor, mem fez plágios. Limitou-se a pagar, pelas composições que assinou como suas, coisas como uma uma garrafa de uísque ou uma simples gorjeta aos verdadeiros autores de muitas delas, homens negros, pobres e bêbados. Refiro-me aquele a que chamaram rei do rock and roll, o Elvis Presley.

José Rebelo disse...

Caríssimo Daniel,
Estou muito satisfeito, honrado e grato pelo facto do meu caso ter originado tão interessantes e oportunas intervenções neste blogue. O Primeiro de Janeiro publicou na 2ª página de ontem, dia 10 de Março, o meu texto intitulado "Sobre Plágio e Plagiadores". Gostava que o lessem, não por estar bem (ou mal), mas pelas questões que levanta. Por outro lado, até fico com pena do MS (a sério!), porque arrasei o pobre de espirito.
Grande abraço do José Rebelo

Mário de Sousa disse...

ARTUR D`OLIVEIRA VALENÇA É AVÔ DAS MINHAS SOBRINHAS!

Em primeiro lugar quero agradecer a minha cunhada, Diana Silva de Oliveira Valença, filha mais nova do protagonista desta história verídica, todos os elementos que teve a amabilidade de me ceder, bem como a foto de seu pai, para a feitura desta pequena e simples homenagem a um grande português.


São filhos de Artur d`Oliveira Valença:

1 - Micheline Oliveira Valença (filha do primeiro casamento com uma Senhora francesa)

2 - Artur Ferreira Valença

3 - Olímpia Oliveira Valença

4 - Emília Isabel Silva Oliveira Valença (irmãs (6) de pai e mãe)

5 - Maria Antonieta Pereira da Silva de Oliveira Valença

6 - Diana Silva de Oliveira Valença (irmãs (4) de pai e mãe)


Artur d`Oliveira Valença (Nasceu: 12 / FEV. / 1897 – Faleceu: 21 / MAR. / 1978), é avô de minhas sobrinhas: Diana Isabel Valença de Sousa (10 anos de idade) e de Carla Alexandra Valença de Sousa (9 anos de idade). Artur d`Oliveira Valença, cujo nome pouco ou nada diz, às camadas mais jovens, estará com certeza bem na memória daqueles que foram jovens na década de 50. Natural do Porto, onde nasceu em 1897, Oliveira Valença cedo se apaixonou pelo boxe, sendo a França a grande responsável pelo seu entusiasmo, posto que ali viveu vários anos da sua juventude, precisamente numa altura em que os franceses maiores atenções dispensaram à nobre arte.

Artur d`Oliveira Valença, ainda hoje tem descendentes: são eles 5 filhas, 1 filho, netas, netos e já com bisnetos.


Mário de Sousa*

*Consultor de Comunicação

verdade-razao.blogspot.com mario.sousa@europe.com

NOTA: Ver mais no GOOGLE com o nome de Artur Oliveira Valença.

Anónimo disse...

No comments!
José Rebelo

Daniel disse...

Seguindo o convite do Sr. Mário de Sousa para visitar o seu blogue, fui lá e copiei este excerto, que ofereço aos convivas de "O Espólio".
"As situações vividas actualmente na nossa cidade do Porto é, hoje, muito pior do que no passado recente.

São já algumas dezenas de Pessoas que depois de lerem os artigos que eu escrevo no Jornal “O Primeiro de Janeiro” sobre várias situações concretas que actualmente se vive na cidade do Porto, e que depois de os mesmos (artigos) serem publicados, as pessoas que conhecendo-me da foto publicada, informam-me na rua e noutros locais do estado de estagnação a que esta cidade do Porto está votada. "

Mar de Bem disse...

Meu Deus, o homem não sabe conjugar os verbos!!!...

Jorge Valenca Rebelo disse...

E continuam com as cópias e colagens! Se ao menos comentassem a verdade e a razão da polémica em que estão envolvidos... Mas não, copiam o que escreveram (copiado) e voltam a colar sem dizer nada com conteúdo! Jorge Valença Rebelo

Daniel de Sá disse...

ARTUR D`OLIVEIRA VALENÇA É AVÔ DAS SOBRINHAS DE MÁRIO DE SOUSA!

Em primeiro lugar ele agradece a sua cunhada, Diana Silva de Oliveira Valença, filha mais nova do protagonista desta história verídica, todos os elementos que teve a amabilidade de lhe ceder, bem como a foto de seu pai, para a feitura desta pequena e simples homenagem a um grande português.


São filhos de Artur d`Oliveira Valença:

1 - Micheline Oliveira Valença (filha do primeiro casamento com uma Senhora francesa)

2 - Artur Ferreira Valença

3 - Olímpia Oliveira Valença

4 - Emília Isabel Silva Oliveira Valença (irmãs (6) de pai e mãe)

5 - Maria Antonieta Pereira da Silva de Oliveira Valença

6 - Diana Silva de Oliveira Valença (irmãs (4) de pai e mãe)


Artur d`Oliveira Valença (Nasceu: 12 / FEV. / 1897 – Faleceu: 21 / MAR. / 1978), é avô das sobrinhas de Mário de Sousa: Diana Isabel Valença de Sousa (10 anos de idade) e de Carla Alexandra Valença de Sousa (9 anos de idade). Artur d`Oliveira Valença, cujo nome pouco ou nada diz às camadas mais jovens, estará com certeza bem na memória daqueles que foram jovens na década de 50. Natural do Porto, onde nasceu em 1897, Oliveira Valença cedo se apaixonou pelo boxe, sendo a França a grande responsável pelo seu entusiasmo, posto que ali viveu vários anos da sua juventude, precisamente numa altura em que os franceses maiores atenções dispensaram à nobre arte.

Artur d`Oliveira Valença ainda hoje tem descendentes: são eles cinco filhas, um filho, netas, netos e bisnetos.


Daniel de Sá

Professor

http://oespolio.blogspot.com/

NOTA: Ver mais no GOOGLE com o nome de Artur Oliveira Valença.

Daniel disse...

Meu Caro Jorge Valença Rebelo
A intenção foi mesmo essa: demonstrar que copiar e colar, ainda que corrigindo as vírgulas, não acrescenta nada.
Um abraço.
Daniel

Mar de Bem disse...

Daniel, parabéns! Conseguiste!!!